segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Análise Kingdom Hearts - PS2

                Então você pensa “quais as chances de um jogo que uni o universo de Final Fantasy com a Disney dar certo?” e eu te respondo: TODAS!
                Após uma conversa dentro de um elevador nasceu Kingdom Hearts, um jogo que mistura o mundo magico da Disney com o universo de Final Fantasy.
                Lançado em 28 de março de 2002 para o Japão e em 15 de novembro do mesmo ano para a Europa exclusivamente para playstation 2, Kingdom Hearts consegue trazer consigo um enredo incrível, mesmo se influenciando em historias infantis da Disney. O jogo conta a Historia de Sora, um garoto que sonha em ver o que tem além da sua pequena ilha, e junto com seus dois amigos, Riku e Kairi, constroem uma jangada para sair daquele lugar, só que na noite de véspera da partida, a ilha é atacada por Heartless, criaturas que tiveram seus corações consumidos pelas trevas, após uma batalha contra um heartless gigante, Sora, Riku e Kairi são sugados por uma especie de buraco negro, e são enviados para mundos diferentes. Sora cai em Traverse Town, e é aqui onde o jogo começa de verdade, você encontrara personagens conhecidos de Final Fantasy, como Cid e Aerith, e também irá conhecer seus dois parceiros de viagem, Goofy (Pateta) e Donald Duck (Pato Donald), que se juntam a Sora para encontrar o rei desaparecido(adivinhe quem é?), então assim, os dois partem junto do possuidor da Keyblade, Sora, em vários mundos conhecidos, em busca do rei e dos amigos desaparecidos.
                Os gráficos do jogo continuam lindos, mesmo tendo sido lançado em 2002, dá para notar o cuidado que tiverem com a animação dos personagens, percebendo até mesmo características das animações da Disney até mesmo no jeito de andar dos personagens. A ótima trilha sonora do jogo foi escrita por Yoko Shinomura, conhecida por ter escrito a trilha sonora de vários jogos conhecidos, como Street Fighter II, Megaman 5 e Final Fight.
                Mas nem tudo são rosas em Kingdom Hearts, um ponto negativo fica na dublagem, as vozes foram bem escolhidas para os personagens, combinam bem e algumas até te marcam, mas infelizmente a sincronia com a imagem não foi das melhores, para se ter uma ideia, os personagens continuam abrindo a boca, mesmo depois que a fala termina. Outro ponto negativo está na repetição, muitas vezes você tem que ficar voltando nos cenários para buscar algum item, ou ouvir alguma fala que libera acesso para continuar o jogo, também há momentos, principalmente nas lutas contra o chefe, que apôs você morrer contra ele(o que acontece com frequência graças a câmera do jogo, outro ponto negativo), ao invés do jogo te mandar para um checkpoint já na luta contra o boss, você da respawn em uma sala antes, tendo que assistir longas cutscenes novamente, que infelizmente não dá para pular.
                Fora esse pontos negativos, eles não pesam a ponto de se tornarem algo realmente um incomodo no jogo , sem duvidas um dos melhores jogos do amado playstation 2, e mesmo que tenha passado mais de 10 anos após o lançamento do jogo, ele envelheceu muito bem, e sem duvidas merece uma chance de ser jogado hoje em dia.





Prós:
.Personagens conhecidos e carismáticos
.Ótimos gráficos e trilha sonora para a época
.Sistema de batalha simples e divertido
.Não é necessário ficar fazendo grind para subir de nível, característica de Final Fantasy, você consegue terminar o jogo apenas com a experiencia obtida na campanha

Contras:
.Câmera ruim, muitas vezes o inimigo some da tela
.Dublagem desincronizada
.As vezes o jogo fica repetitivo




Nota: 4 de 5

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